Inserida numa região desde sempre Vitivinícola  também a principal actividade da quinta  ao longo dos anos tem sido a vitivinicultura.

Em meados do século XX, Artur de Menezes Corrêa de Sá que apesar de Eng. Agrónomo, dedicou grande parte da sua actividade á banca esteve sempre atento e ligado à actividade agrícola especialmente á vitivinicultura sendo entre outros um dos fundadores da União dos Viticultores Portugueses. É ainda no seu tempo embora já sob orientação do filho mais velho José de Menezes Corrêa de Sá (a quem cedo entrega a administração da casa), que na Quinta se plantam as primeiras vinhas aramadas e com compassos que permitem a mecanização dos trabalhos, primeiro com alfaias de tracção animal, depois mecânica e utilizando mesmo meios aéreos nos tratamentos sendo então apontada como pioneira nalgumas práticas. O estudo de novos métodos de vinificação aprendidos entre outros com o distinto técnico Batalha Reis, e posteriormente na década de 50 a total remodelação da adega, vêm permitir o aparecimento na década de 60 dos vinhos de qualidade engarrafados com a marca Plátanos, que mais tarde com a criação da Região Demarcada, passam a ser denominados Quinta dos Plátanos, que vêm a obter os seguintes prémios:.

  • Vinho Tinto da colheita de 1988 - 3º Prémio do Concurso O Melhor Vinho do Instituto da Vinha e do vinho
  • Vinho Tinto da colheita de 1992 - 1º Prémio do Concurso O Melhor Vinho do Instituto da Vinha e do vinho
  • Vinho Branco da colheita de 2000 - 2º Prémio do Concurso Os Melhores Vinhos da Estremadura na Produção

Actualmente e com o fim de dar continuidade ao projecto há séculos iniciado foi a adega equipada com tegão de recepção das uvas e depósitos em inox, os antigos depósitos de cimento revestidos a ipox, bem como as ânforas argelinas que se adaptaram para o sistema de remontagem com bomba e espalhador em inox, permitindo melhores macerações.

No campo está-se a proceder á reestruturação das vinhas tendo sido plantados nos dois últimos anos 16 hectares com castas reabilitadas na região e que constam do encepamento recentemente aprovado, nomeadamente Touriga Nacional, Touriga Francesa, Tinta Roriz, Sirah e Cabernet Sauvignon, com as quais, por si só ou associadas a castas mais tradicionais da região, se pretende obter vinhos mais competitivos. Faz ainda parte dos nossos objectivos a plantação de mais 10 hectares e a reconversão de outros 6. Procedeu-se igualmente à total remodelação do parque de máquinas e alfaias e está-se no inicio do projecto da 2ª fase de remodelação da adega.

Merece ainda referencia pelo pitoresco da sua coincidência mencionar os celebres vinhos da casta moscatel que aqui se produziam e já então se engarrafavam tendo particular destaque o da colheita de 1881 ano do nascimento do Visconde de Merceana, avô do actual proprietário.